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O método!



Ao acaso, ao olhar para o tempo...
As escolhas que semeiam os mais brutos e imbecís dos desejos, que enaltecem o medo, que justificam a dor...
A inveja, a mentira, o furor – os preceitos básicos para torná-los um perfeito receptáculo de vulgaridades, minimizando suas necessidades, futilizando seus desejos, destruindo seus sentidos, sua vida – que instaura uma dormência na alma, uma pedância infinita...
E por fim, o fim...

Devotos da imbecilidade...

O que pode haver por trás de uma desculpa?

Um pequeno anseio sobre o imaginário, sobre o estúpido, sobre a ignorância?
O que os faz mentir?
Uma pequena decisão anterior, que os coloca em pontos estrategicamente defensivos?
Um pequeno receio de estar pior do que sua merda de alma possa suportar?
Demagogicamente falando, pode-se falar em ilusão?
Numa escolha baseada em desilusões que destroçam cada vez mais?
Em medidas simplesmente desesperadas em torno de um fim estupidamente comum, igual?
E o que há de errado em ser normal, em compartilhar do mesmo prazer, do melhor destino (medíocre) possível?
De não poder decidir seu próprio futuro – de não poder tomar suas próprias decisões?
Quando o normal não será sagrado, não será venerado?
Quando Deus deixará de ser uma reles vaca, que ao querer leite, agacha-se e gesticula-se para receber o que se quer?
Quando esse mesmo Deus voltará a Ser onipresente e estará em todos os lugares em que seus pretensos filhos O tornam medíocre, ao ponto Dele esquecer?
Quando errar não será mais cômodo, pois tentar o que os pode fazer melhor requer bem mais do que belas palavras e gestos sinlegos?
O que tornará mais humanos estes seres humanos?
O que os fará perceber que ninguém mais do que eles próprios poderão tornar este mundo mais livre – e assim mais feliz?
Quem vos pergunta, nada poderá responder – pois mesmo que as fogueiras não queimem mais, os mesmos demônios ainda estão a existir...






e.k.

Uma pequena distância “2”

Como foram belos, aqueles olhos
Um aroma que todos os deuses puderam invejar
Um significado que não se esvai com o tempo,
Uma falta do que nunca se teve, desejo que não se pode conter
Corações que se apertam, almas que se estrangulam
Inocência por estar-se solitário, não se pode saber a verdade que se faz inoportuna
Esconderijos revestidos em súplicas, adornados em medíocres palavras
Um mundo que se esvai pelos poros que revestem o que nada pode tocar
Mentira que mesmo contada milhares de vezes, não tornou-se verdade
Uma outra versão de uma mesma história, sem perspectivas, sem ondulações
Um sentimento inválido, por suas reações, por seus consentimentos
Uma catástrofe que não se pode esconder aos inválidos sentidos, aos que desta fonte podem beber
Estrelas em miniatura, que podem ser tocadas, cheiradas e lambidas
Uma bela e triste história comum, nada ao comum, nada...
Nem ao menos uma pequena distância!










e.k.

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