Entre fracos e oprimidos esconde-se o opressor, o destruidor,
A elevação destruidora da razão reside no fato camuflador de auto excluir-se, de vivenciar o irreal,
Mas onde está o irreal, nas tvs, nos rádios, hipostasiado, logrado?
Alguns atos religiosos exprimem-se irônicos, dilacerados pela distância entre o céu teórico e o inferno prático, residindo ao mesmo tempo em templos sagrados, consagrados-lacrimejados, escondidos numa velha mesma retórica degradada em fatos comumente reais, ó Pai...
Lei do silêncio, fuga meticulosa ao momento alheio, ao convite de uma certeza incomum e irreal, já que os melhores lugares distanciam-se em milhares de quilômetros, e nunca escarnecem sua beleza,
Falam do demônio como inimigo, amigo-irmão, o convalescente e com as mesmas práticas demoníacas da práxis me,
Deus, demônio, insetos, aos olhos medíocres estão e são o mesmo, compactuam da mesma doença, da mesma descrença em um agora melhor, numa vivência compatível com a suposta crença, como o que há de divino e real,
Com a suposta irrealidade real...
e.k.
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Longe de ser um belo mundo, pois uma espécie não tão rara de seres cancerígenos povoa sua face
Em masmorras enferrujadas e sujas permanecem suas boas vontades, suas verdades mais nobres
Tais seres ignoram a putrefação constante de sua carne, detentores de um espírito ocioso e inacreditavelmente mesquinho e mentiroso
São seres horrivelmente “estranhos”, engasgados em medos e devaneios entornados em míseras desculpas e justificativas medíocres para a finitude de suas possibilidades
Algo fútil o suficiente para alavancar suas almas ao ócio infinito, a fúria desmedida -- a verdade que não cessará de ser mostrada pelos ainda loucos e amantes do que de puro ainda pode ser sentido
Mas, para tais seres, que buscam incessantemente o que de mais ignóbil e superficial pode haver, permanecem escondidos em suas tocas sujas, revestidas de falsos sentimentos, cobertos por suas máscaras de anjos e santos, esperando uma satisfação que nunca alcançam, que nunca vem, sendo isso, sua principal falidez
Mas sob as regras da natureza, contraditoriamente infalíveis, tais furtos sempre são ressarcidos, sempre são compensados... sob a ausência de amor, sob o abraço da dor, da solidão, padecerão tais almas... pois, receberão, não pelo que parecem ser.. mas pelo que são!
e.k.
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