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O nada como semente!

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Após longos e sofridos passos, um futuro estranho se aproxima,
A longa jornada acabou, e agora, tudo parece estar mais próximo do seu lugar, de tudo o que lhe é devido,
Ao fim de mais uma pequena contestação, os desejos mais escondidos e negados, florescem, emergem, como se fossem uma explosão,
Daí, o verdadeiro se mostra, os inimigos tornam-se irmãos,
Quando este mesmo nada desaparece, o homem cresce, e tudo o que lhe estava adiante, se torna mais próximo,
Agora, tudo o parece mais amigável,
O prazer do opressor pode não ser a destruição do outro, mas a sua permanência, o ajudar, pode tornar-se nada mais do que a dependência do outro, sendo demonstrada, gritada, mesmo que só seja um grito à dentro,
Este futuro parece mais próximo, mais acalentador,
Os que contemplam a boa satisfação, nada mais almejam, do que a permanência deste mesmo estado,
Não há futuro, só permanência,
Os que não se inserem neste belo raio, a nada mais se inserem, e o deus da inveja, os quer implantar seu domínio,
E mesmo quando esse velho não o consegue, o deus do cansaço o faz,
É quando sua desistência constrói sua decadência, uma decadência estranha, por trazer o futuro para mais perto, para o que pode ser tocado,
Este futuro, é o que sempre foi almejado, então não era um futuro, mas o que é agora: nada!
Mas um nada que os faz viver, que os trouxe liberdade, que os devolveu sua vontade,
Suas palavras agora são ouvidas, até podem ser aplaudidas,
Mas há algo maior, o que eles antes deste futuro-presente começar, chamavam de credulidade – é uma pena que neste futuro, não haja espaço para tal sentimento.
Neste futuro, o que sempre foi renegado, é o que agora é semeado,
Mas não se pode prever o futuro, só se pode pedir aos que possam construí-lo, que façam uso de decência,
Pois nem sempre o que planta a semente, é o que colhe o fruto.




                                                                                                                                                             e.k.

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