Blogger Template by Blogcrowds

Algo além do que os combatentes da velha ordem prometeram, vivenciaram

Muito mais do que simples fatos imaginários puderam proporcionar

A vida, completou-se em fatos fúnebres, insalubres

Os que não mais puderam gritar, espernearam-se através dos tempos

Os que sempre triunfaram, fisgaram os loucos por suas doenças

Entre os sacerdotes, a deformação maior em seus espíritos os deu casa e boa comida...

O que de nós, ainda podem querer?

Nossas doações já esmagam nossas víceras, e o que será de nós, simples mocambos?

A lenda diz que sempre há de vir um homem santo que se aperceba de nossas fraquezas, e se disponha a morrer por nós

Crianças correm por terras inférteis, seus pais as olha com pesar, e lembram que um dia não podiam ver o que os consumia, que seu Deus já havia morrido, e com ele, sua fé, sua esperança...

E uma caixa mágica mudou suas vidas

Ela as encheu de lixo, impediu que progredissem, restringiu seus horizontes

E uma cultura estéril os levou para lugares sombrios, onde os que acreditavam saber, tinham suas asas pomposas e bocas esmerdeadas

Não mais existiam profetas a ouvir, ou terra santa a perseguir, só os restou esperar seu fim medíocre e catastrófico

Mas ao longo de sua história alguns tentaram se reerguer, mas abafados pela demagogia que já havia se incorporado aos costumes santos, o que os dera almejar?

“Morte aos que nunca fizeram nenhum mal, pois de nós não precisarão de nada. Assim sendo, o que será de nós, vermes hipócritas?...”

Ao redor de uma grande fogueira, seria sua melhor canção...

e.k.

Ignos...

Por mais que o mundo pareça estar destruído

Por mais que a humanidade se contradiga em espírito e atos

A ajuda já está aqui

Durante as dores, os pesadelos, as angústias,

Tudo se refaz a cada instante, tudo se reconstrói a cada novo passo, e a história se refaz

Não mais como acontecimentos que subjugam os fracos, e enaltece a imbecilidade dos que se dizem fortes, como correntes centenárias, ou velas que flertam com seu próprio fim

Existe o elo inquebrável, intocável, e infalível, por nossa sorte

O que há de mais belo e resplandecente, ainda está aqui, bem mais perto do que podemos imaginar...

E nos faz fortes, belos e extrái lágrimas dos nossos tristes olhos

Deus de todos nós os faça permanecer assim, até o fim dos dias, para que possa nos sobrar esta grande chance...

Que a todos nós nutra-se o dever e o desejo de permanecer-mos firmes, e que nossos erros não nos faça perecer, nos torne mais fortes, mais rígidos contra esta doença que abate cada vez mais a humanidade

E que todos os que dizem, só dizem, amar a Deus, e o sangra mais do que seu filho sangrou em suas últimas horas de vida, sejam benevolamente satisfeitos em suas obras, mais no fim que se aproxima mais e mais, tudo seja consolidado – dentro de Vossa verdade!



e.k.

Oração

A remissão de todos os pecados, dos que se dizem injustos pesadelos

Da súplica de todos os imundos autodestruidores da verdade, dos que só são capazes de se lamentar

Dos que não se escondem da dor, dos anseios, do medo

De uma ressurreição humana, não demagógica, não submissa, aos desagrados de uma fé mórbida e enfermiça

Em busca de uma salvação, e que não seja mais tão obscura, tão insólita, tão hipócrita

Em busca de um Deus menos cego, menos convalescente, vegetativo

A cruz como o poder do homem de não destruir o que há, ou pode haver de melhor, sem mentiras ou enganações,

Estas mesmas mentiras contorcem a potencialidade do amor, do amor pela vida enquanto tal,

Suposições milagrosas, sentimentos calamitantes, verdade humilhada pela mentira que não se consegue esconder

Pastores que usam de hipocrisia para adormecer os espíritos de suas ovelhas, que não importando a cor dos bolsos, seguem o mesmo caminho

Vidas sem compromissos com o que se manifesta verídico, com a sobriedade de seus espíritos

Nem mesmo quando o destino de milhares julga-se sob seus pés, seus corações chegam a bater, seus espíritos conseguem deixar-se tocar

Perguntas que não encontram respostas – respostas que não querem ser ouvidas

A verdade perece a cada suspiro, a cada lamento

Dias que não parecem ter fim, humanidade que não parece amá-Lo

O mais nefasto surge ao lado dos túmulos espirituais, do medo incitado

O silêncio reflete o medo do real, do que não se pode aceitar

E dentre todos os que se dizem humanos, os que menos o são, dizem:

AMÉM!!!

A escolha

O fogo aceso na mão de um muro,

Os lábios encharcados, os olhos bem secos,

A fé reduzida, os medos acordados,

Um futuro incerto, algumas coisas como alguns deuses que sobraram

Um pequeno suspiro, um gemido, um estalo

Algo feito de fezes, de esmolas, de uma enorme falta de compreensão, de motivação

Pequenos ferimentos, poucos instintos, má determinação

Estátuas feridas, um sangue que escorre, de um corte imundo,

Pequenas vidas, assobios, cães e gatos, reles animais de estimação,

Como os monstros nos espelhos, como os vermes nos sonhos, os que nunca acordarão,

Lapso de humanidade, contorno gélido e sombrio, auto-aniquilação

Desespero latente, maldade consoladora de corações, ingenuidade, um futuro medíocre,

Um ódio que conspurca, que amaldiçoa, que solidifica,

Uma idiota escolha perante santos que nunca dirão o que se quer ouvir, nunca falarão de amor, de bondade, do que realmente nutri um coração,

Salvarão vidas, amarão pessoas, criarão um novo mundo,

Saberão sorrir, saberão chorar,

Amarão a dor, como a um irmão,

Sentirão o ódio que pelos loucos foi amado, erguido e venerado

Um ódio faminto pelas escolhas que por muitos foi o seu deus, sua vida e sua morte

Uma hipocrisia faminta, mas em decomposição, em estado de alerta,

“Stand by” dos imbecís…

e.k.



Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial