A remissão de todos os pecados, dos que se dizem injustos pesadelos
Da súplica de todos os imundos autodestruidores da verdade, dos que só são capazes de se lamentar
Dos que não se escondem da dor, dos anseios, do medo
De uma ressurreição humana, não demagógica, não submissa, aos desagrados de uma fé mórbida e enfermiça
Em busca de uma salvação, e que não seja mais tão obscura, tão insólita, tão hipócrita
Em busca de um Deus menos cego, menos convalescente, vegetativo
A cruz como o poder do homem de não destruir o que há, ou pode haver de melhor, sem mentiras ou enganações,
Estas mesmas mentiras contorcem a potencialidade do amor, do amor pela vida enquanto tal,
Suposições milagrosas, sentimentos calamitantes, verdade humilhada pela mentira que não se consegue esconder
Pastores que usam de hipocrisia para adormecer os espíritos de suas ovelhas, que não importando a cor dos bolsos, seguem o mesmo caminho
Vidas sem compromissos com o que se manifesta verídico, com a sobriedade de seus espíritos
Nem mesmo quando o destino de milhares julga-se sob seus pés, seus corações chegam a bater, seus espíritos conseguem deixar-se tocar
Perguntas que não encontram respostas – respostas que não querem ser ouvidas
A verdade perece a cada suspiro, a cada lamento
Dias que não parecem ter fim, humanidade que não parece amá-Lo
O mais nefasto surge ao lado dos túmulos espirituais, do medo incitado
O silêncio reflete o medo do real, do que não se pode aceitar
E dentre todos os que se dizem humanos, os que menos o são, dizem:
AMÉM!!!
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