Algo além do que os combatentes da velha ordem prometeram, vivenciaram
Muito mais do que simples fatos imaginários puderam proporcionar
A vida, completou-se em fatos fúnebres, insalubres
Os que não mais puderam gritar, espernearam-se através dos tempos
Os que sempre triunfaram, fisgaram os loucos por suas doenças
Entre os sacerdotes, a deformação maior em seus espíritos os deu casa e boa comida...
O que de nós, ainda podem querer?
Nossas doações já esmagam nossas víceras, e o que será de nós, simples mocambos?
A lenda diz que sempre há de vir um homem santo que se aperceba de nossas fraquezas, e se disponha a morrer por nós
Crianças correm por terras inférteis, seus pais as olha com pesar, e lembram que um dia não podiam ver o que os consumia, que seu Deus já havia morrido, e com ele, sua fé, sua esperança...
E uma caixa mágica mudou suas vidas
Ela as encheu de lixo, impediu que progredissem, restringiu seus horizontes
E uma cultura estéril os levou para lugares sombrios, onde os que acreditavam saber, tinham suas asas pomposas e bocas esmerdeadas
Não mais existiam profetas a ouvir, ou terra santa a perseguir, só os restou esperar seu fim medíocre e catastrófico
Mas ao longo de sua história alguns tentaram se reerguer, mas abafados pela demagogia que já havia se incorporado aos costumes santos, o que os dera almejar?
“Morte aos que nunca fizeram nenhum mal, pois de nós não precisarão de nada. Assim sendo, o que será de nós, vermes hipócritas?...”
Ao redor de uma grande fogueira, seria sua melhor canção...
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2 Comments:
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implícita de seus textos acabam tornando-se uma obra de arte para me,que serve de termo de comparação, e que apela à capacidade de associar idéias as pessoas que lêem.Posso dizer que sou testemunha da sua magnífica forma de expor e de representar uma identidade própria.A alusão pode servir apenas para exibir renovações pessoal. Eu apoio suas ciações.
Parabéns,
Atenciosamente,
Givalte de Melo