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“in veritas”

Ao longo do caminho, para alimentar suas ninhadas, os homens criaram formas de abrandar suas fomes, conter suas alegrias e, além de tudo, enaltecer as ausências e as mentiras de si mesmo.

Tais fontes se regeneram com o passar do tempo, tornando-se mais íngremes e remotas, mais tristes.

Por mais que suas almas se compadeçam com as faltas do mundo; sua pedante ingenuidade só é mais um de seus pecados mostrando-se alerta – fazendo-se ouvir aos quatro cantos.

Uma grande desilusão, forçosamente tida como um bom sentimento, como pura devoção do próprio ego – algo estritamente servil e inumanamente miserável – sendo-o inquestionavelmente santificado.

Mais uma destemida e covarde decisão: desviar-se de suas responsabilidades; de suas obrigações... e fingir... pura e simplesmente fingir... fingir-se ereto, correto, benevolente – o desviar-se como um alento para o que mais de sofrimento trás – a ausência da verdade... de tudo o que o faz ser o que é – da aniquilação do olhar-para-si-mesmo.


e.k.

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