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Carta aos desaparecidos.

Ao que me parece normal, a decrepitude é o que menos me parece inaceitável.

Pequenas dormências espirituais, morais, até mesmo intelectuais, às vezes nos transmitem impaciência ou até horror. Só que tudo isso, para aos que me dirijo, estão preteritamente inseridos em nossas existências comuns.

Como elos em correntes, em velhas correntes, nossos ensinamentos foram absorvidos. Duramente absorvidos.

Âmagos dilacerados que sorriem enquanto choram. 42º de febre – faces congeladas.

Melhores decisões mutuamente encontradas. Momentos medíocres transformados em orgias medievais. Seco e amargo.

Presente. Frutos mal colhidos. Bons frutos. Decisões isoladas. Errôneas. Banais.

O que, enquanto no exílio estão, não foi questionado?

O que, da corrente sobrou, em elos separados?

Respostas fincadas...individuais.

Nada mais dignifica grandes intelectos. São só elos. Não há mais corrente.

Aos normais, o bruto da ignorância.

Sós, são só elos.

O que os compete fazer...pequenos pretextos a inflamadamente recitar.

Pequenas projeções humanas, baseadas em medíocres contemplações.

O que seria dos loucos, se os que se acham normais, não os enjaulassem?

Enjaular – normal?

Rótulos que nada mais são do que simples rótulos – mas sem nenhuma informação. Nada.

O que seriam das galinhas, se não houvesse as águias. Com seus longos e belos vôos?

Galinhas que optam por ser galinhas? Há algo errado. Erroneamente inserido.

Não se perde a competência da iluminação. A menos que se queira fazê-lo. Mas pode haver motivo para tamanha imbecilidade? Mas quando não há, (estupidamente) cria-se algum.

Estou falando do amor maior. Do amor inconsolável ao Deus que está morto.

Não há obscuridade. Manipulação. Só há um desejo, que já nos foi mútuo, e que um dia voltará a sê-lo: lapidação.

Nossos critérios? Meus critérios? Serão minhas respostas no futuro. Um futuro que literalmente já está escrito.

Laze of Death – mas quem os são agora?

Acredito, que ainda podemos identificá-los....

e.

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