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Imagine.

Imagine por um segundo seus olhos fora do seu corpo, vendo você, de dentro, por fora, para dentro.

Conhecendo o âmago do seu coração. Tendo o mapa dos seus desejos, dos seus medos e do seu ódio escondido – do seu ressentido sentir – da potência perdida, de sua alma iludida.

Imagine por um segundo, que os anjos estariam bem perto de você, escutando seus pensamentos – imagine que você não mais pode esconder a sua intenção – que eles percebem seus atos como eles são.  

Que seus gestos sacros perderam o significado vazio que você acreditou que detivessem – imagine por um segundo – que o “o sinal da cruz” ante as cruzes não serve mais para ludibriar a si mesmo. Imagine um pouco mais. Que a podridão em suas mãos não se torna mais leve por causa das suas mentiras – que a humilhação infligida ao que pede, em sua falsa negativa, não pode mais ser escondida.

Imagine por um segundo que suas palavras, más e mesquinhas, não se tornam menores por uma hora passar sob a casa do Senhor, gozando da liturgia e dos signos abençoados – e os anjos, do seu lado, estupefatos estariam, por não compreenderem essa tão grande letargia.

Por favor, imagine, por um segundo, que todo o mal e toda a sujeira que suas práticas insistem em menosprezar – que toda a dor que você insiste em causar, ai dentro, tende a continuar, pelo fingimento que a Cristo, você finge orar.

Imagina por um segundo que todos enxergamos sua falsidade, como o belo sepulcro, que bem adornado está, mas putrefato insiste em permanecer.

Só por um segundo, tente imaginar, que por mais que você tente, sabemos quem e como você é o que é... e que sua alma, para o mundo, insiste em parecer, mas para os olhos dele... simplesmente é.

 

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