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O óbolo.

 

Ao escutar que não havia amor maior do que o do pai para seu filho, algo não tomou forma – mas já era esperado.

Algumas palavras fomentam a não definição, por definição – a não definição é a definição.

Assim é o amor. Amor de um pai, que ama, para com seu filho. Mas alguns outros não amam? Não há um amor universal para todos? Nem todos os pais amam? Ou existem vários amores, com vários sabores?

Não seria possível responder. É impossível saber.

Então, logo... o que nos caberia dizer? Sentir seria o suficiente... mas sem amor... com esse dissabor, o que nos restaria? A Ausência de amor, o que nos traria? Acalantaria os riscos e arranhões do mundo... nos livraria de sua antítese?

A dor... aquela de milhões... indefinível sob demanda... mas palpável por todos os dias e em todos os momentos, por todos nós – em todos os nossos momentos de... dor.

Mas o amor, quando ausente, se aproxima do cristal que se quebra... que racha a cada segundo... que se acumula até quebrar... essa é a dor que não se deseja o limite... que seu provir se desconhece... que não interessa o por vir...

O que sabemos dos seus contrários, a não ser senti-los por todos os dias... ou um ou outro... ambos... sem ordem definida... eterna e tautocronamente... sempre... e para sempre...

Definindo quem somos, o que somos e como amamos... o que amamos e o que não amamos... a liberdade de amar... a liberdade de doer... de quebrar e de consertar... viver.

 

 

                                                                                                                                              e.k.

 

 

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